O Adobe Flash foi um software muito usado pelas empresas para a criação de seus sites na internet. Mas, atualmente, mais do que cair em desuso, ele será definitivamente inutilizado.
Isso porque, do nada, muitas organizações começaram a criticar a plataforma e até mesmo desativar os conteúdos dela. Só que isso é mais antigo do que se imagina.
Há muitos anos, especialistas têm feito críticas contra esse software de animação para navegadores.
Dentre os argumentos estava o fato de que esse plugin era útil apenas em uma época onde o acesso à internet era exclusivo por meio de computadores.
Isso faz sentido, afinal, os usuários passam muito mais tempo conectados por meio de dispositivos móveis.
Mas, antes de inutilizá-la por completo, é importante reconhecer a importância dessa plataforma que, por tantos anos, esteve presente no mercado.
Dentre suas principais qualidades está o fato de que ele pode suportar muitas versões de navegadores e computadores que não possuem compatibilidade. Além disso, trata-se de um mecanismo de publicação simples.
Para entender melhor sobre o fim desse software, é necessário avaliar os dois lados da moeda, ou seja, as mudanças positivas e negativas que seu fim está trazendo.
Também neste texto vamos falar sobre como as empresas dos mais variados ramos de atuação podem fazer para se adaptarem a essas mudanças.
A importância dos softwares para as empresas
A tecnologia trouxe muitas facilidades para as empresas, dentre elas os softwares.
Eles facilitam as tarefas, tornando a execução mais rápida e precisa, e eles podem ser aplicados para muitas necessidades, como:
- Software de controle de tarefas;
- Software de recrutamento e seleção;
- Software contábil;
- Software jurídico;
- Software para construção de anúncios.
Sobre este último está um ponto muito importante relacionado a uma dos principais softwares para construção de anúncios publicitários, animações, vídeos, jogos e páginas web.
O Adobe Flash é capaz de manipular gráfico e vetores, criando textos animados, desenhos, imagens e, até mesmo, streaming de áudio e vídeo pela internet.
Esse software se tornou muito popular entre os programadores e desenvolvedores porque permite um desenvolvimento rápido e uma aplicação de qualidade.
Além disso, ele permite uma integração de qualidade com diversos tipos de conteúdo produzidos dentro das estratégias de marketing por empresas como fabrica de sorvete, por exemplo.
Apesar de estar presente em grande parte dos sites da atualidade, tem sido deixado de lado pelos desenvolvedores, passando o HTML5 a ser o mais utilizado.
Por conta disso, recentemente, a Adobe anunciou o fim do Flash, o que deve ser entendido pelas empresas, para que continuem mantendo a qualidade de seus sites no ar.
Mudanças positivas com o fim do Adobe Flash
Toda mudança traz seus lados positivos e negativos, e com o fim do Adobe Flash não é diferente. No entanto, dentre as mudanças positivas trazidas pelo fim desse software estão:
Mais segurança
Dentre as principais reclamações relacionadas ao Flash está a questão da segurança.
Desenvolvedores de página na web de empresas como uma que ofereça chaveiro 24 horas relatam muita vulnerabilidade no software.
As falhas na segurança podem ser perigosas porque um ataque pode atingir muitas pessoas de uma única vez.
Isso porque são muitos usuários que acessam jogos e páginas com animação e menu que fazem uso do plugin.
Um software que consome muito
O Adobe Flash é considerado um software que consome muita bateria do plugin para rodar os conteúdos. Ele consegue exibir sites bem completos e com muitos recursos, mas para isso consome muita bateria.
Se um usuário acessa por meio de smartphone, tablet ou laptop, o consumo de bateria desses aparelhos vai muito mais rápido.
Portanto, dentre as mudanças positivas também está o fato de que as empresas podem usar o HTM5 para rodar os seus sites, consumindo menos bateria dos aparelhos e também sendo bem identificadas pelo próprio Google.
Software antiquado
O fato de os consumidores acessarem a internet quase o tempo todo por meio de aparelhos móveis foi crucial para o fim do Flash.
Além de consumir muita bateria, esse software não reage bem a telas touch. E outro fator que o desclassifica ainda mais, é o fato de que ele dificulta a busca pela palavra-chave.
Para as empresas, trabalhar com as palavras-chave para fazer seu negócio crescer é fundamental.
Por exemplo, uma empresa de chave codificada usa as palavras-chave para ter seu site bem posicionado nos resultados de busca do Google.
Apesar de trazer a solução para tantos problemas de acesso atualmente, o fim do Adobe Flash também tem seu lado negativo.
Mudanças negativas com o fim do Adobe Flash
Antes de aposentar o software por completo, é preciso entender que ele ainda domina muito a internet.
Uma das razões é o fato de que há muitos responsáveis por domínios que não possuem muito conhecimento.
Para se ter uma ideia, existem muitos serviços de streaming que se acomodaram com o Flash e mudarão apenas quando houver uma transição fácil para outra opção.
No entanto, o principal problema está em sites menores, que ao contrário de sites como de empresas de recarga de extintor não possuem uma equipe atenta às falhas de segurança.
Por exemplo, uma página caseira de uma pequena empresa pode demorar muito tempo ou simplesmente nunca migrar do Flash para um software melhor.
Também existe outra questão, o fato de que existem muitas máquinas ativas que possuem navegador desatualizado, como o Internet Explorer, por exemplo.
O lado negativo do fim do Flash nesse caso é o fato de que muita gente que possui máquinas mais antigas e que não possuem recursos para atualizá-las deixariam, instantaneamente, de ter acesso a muitos conteúdos na internet.
Esse software surgiu em 1996 e, de lá pra cá, muita gente acessa jogos, sites e muitas outras coisas na internet, como sites de empresas que agendam passeios para voar de balão, fazendo uso do Flash e com máquinas desatualizadas.
O software evoluiu muito ao longo desses 24 anos, mas tornou-se obsoleto principalmente pelo fato de que a maioria das pessoas acessa a internet de seus dispositivos móveis.
Sendo assim, torna-se importante que as empresas estejam atentas a outras opções, já que o Flash vai acabar mesmo e não há outra saída.
Como se adaptar às mudanças?
Fabricantes de extintor para carros e toda empresa que tenha conteúdos on-line integrados ao Flash, a partir de dezembro de 2020 devem encontrar outro recurso. Mas, isso não deve ser feito às pressas, por isso é importante se planejar.
Esses conteúdos não funcionarão mais, por isso, é importante criar um plano de ação com uma estratégia alternativa, como o HTML5.
Para isso, é necessário avaliar se é o caso de retirar o conteúdo do ar, convertê-lo em HTML5 ou refazê-lo.
Em alguns casos, o conteúdo ativo, como de um site de encomenda de doce precisa ser reprojetado ou reformulado por completo. Isso dependerá do conteúdo, se possui muitas animações, quantas estão em Flash, entre outros.
Uma boa dica para fazer isso é criar uma lista de todo conteúdo Flash que houver no site para analisar o que deve ser feito. Àqueles que serão convertidos, o ideal é criar uma lista de referências cruzadas para acompanhar o processo de conversão.
Dentre as principais opções para essa conversão podem estar o Adobe Captivate, Articulate Storyline e Adobe Animate.
Também é interessante que os desenvolvedores de sites de plataformas e-commerce de biquíni de crochê branco localizem e observem onde estão todos os arquivos de origem.
Para isso, basta determinar os recursos que são reutilizáveis, como gráfico, animações, dentre outros.
Se houver uma lista grande de conteúdos a serem convertidos, é conveniente criar uma lista para referência durante todo o processo de conversão.
Caso a intenção seja converter todos os conteúdos Flash em HTML5, é importante verificar as ferramentas de desenvolvimento existentes para checar se existem opções de publicação em HTML5.
Antes de converter todos os conteúdos, o ideal é publicar um conteúdo como HTML5, fazendo um teste completo. Isso ajuda a determinar se a conversão foi bem-sucedida. E ainda, não pode se esquecer de fazer esse teste em dispositivos móveis.
Caso o conteúdo não seja inteiramente convertido, talvez seja necessário renovar parte do aditivo ou substituir todo o programa.
Para auxiliar nessa conversão, ferramentas como Adobe Edge e Google Web Design podem ajudar.
O fato é que existem alternativas para que os usuários se adaptem às mudanças, tanto positivas quanto negativas, trazidas pelo fim do Flash.
Toda mudança se faz necessária para que haja uma evolução tecnológica ainda maior, melhorando cada vez mais a experiência dos internautas.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.